💳 Faturamento do MEI na maquininha: estoura o limite? Entenda o que diz a Receita

Descubra se as vendas por maquininha contam no limite do MEI, como a Receita cruza informações via DIRF e o que acontece se o faturamento ultrapassar o teto.

Rafael Muniz Pacheco — CRC-PR 080870/O-3 Atualizado 6 min de leitura
Faturamento do MEI na maquininha: estoura o limite?
Toda venda por maquininha conta no limite anual do MEI — e a Receita cruza os dados via DIRF.
Compartilhe:
🧾 Controle seus clientes MEI com o FiscalMei — feito por contador, para contadores. Teste grátis até 3 clientes.

Vendas na maquininha contam no limite do MEI?

Sim. Toda venda recebida por maquininha de cartão, além de PIX, dinheiro e transferências, compõe o faturamento bruto do MEI e entra no cálculo do limite anual de R$ 81.000,00 (ou proporcional, se o CNPJ abriu no meio do ano). Ignorar as vendas de cartão é um erro comum e pode levar a divergências na DASN-SIMEI e a desenquadramento no ano seguinte.

Como a Receita cruza os dados (DIRF × DASN-SIMEI)

💡 Quer evitar divergências? O FiscalMei consolida o faturamento do cliente e alerta quando o limite está perto de estourar. Acesse agora.

As operadoras de cartão (PagSeguro, Stone, Mercado Pago, SumUp, etc.) enviam anualmente à Receita Federal a DIRF com os valores pagos a cada CNPJ. Esses números são cruzados automaticamente com o que o MEI informa na DASN-SIMEI, além de outras bases.

Fontes de informação cruzadas

  • DIRF das operadoras de cartão: total recebido por maquininha.
  • DASN-SIMEI do MEI: faturamento bruto anual declarado.
  • NF-e / NFS-e: notas emitidas pelo CNPJ.
  • e-Financeira: movimentações e saldos bancários informados pelas instituições.

O que acontece se o MEI ultrapassar o limite

Ultrapassar o limite anual (ou o limite proporcional no ano de abertura) gera consequências diferentes conforme o tamanho do excesso. Em ambos os casos, a Receita pode exigir recolhimentos retroativos pelo Simples Nacional e aplicar multa e juros se houver diferença a pagar.

Cenários de excesso de faturamento do MEI e providências recomendadas.
CenárioConsequênciasO que fazer
Excesso de até 20% (até R$ 97.200,00)Permanece como MEI até 31/12; no ano seguinte migra para ME. Recolhe complemento do excedente como Simples.Apurar excedente, recolher diferenças e planejar a migração para ME no início do próximo ano.
Excesso acima de 20%Desenquadramento retroativo a janeiro; todos os tributos do ano devem ser recalculados como Simples.Regularizar imediatamente, recalcular o ano, ajustar regime e obrigações acessórias.
📊 Evite malha fina: o FiscalMei calcula o limite proporcional, consolida as receitas por origem (cartão, PIX, dinheiro) e exibe quanto ainda pode faturar.

Perguntas frequentes

Sim. Todo valor recebido por cartão, PIX, dinheiro e transferências compõe o faturamento bruto e deve ser somado na DASN-SIMEI. As operadoras de cartão informam à Receita via DIRF, e o cruzamento é automático.

Até 20% de excesso: permanece MEI até 31/12 e recolhe complemento do excedente como Simples; no ano seguinte migra para ME. Acima de 20%: desenquadramento retroativo a janeiro e recálculo de todo o ano. Em ambos, regularize o quanto antes para reduzir multas e juros.
🚀 Pronto para abandonar as planilhas? Experimente o FiscalMei agora mesmo. Crie sua conta e use grátis até 3 clientes.

Veja também

Deixe seu comentário